Psicanálise
É um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da psicologia. A psicanálise propõe a compreensão e analise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente,abrangendo três áreas: *Método de investigação da mente e seu funcionamento; *Sistema teórico sobre a vivencia e o comportamento humano;
É um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da psicologia. A psicanálise propõe a compreensão e analise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente,abrangendo três áreas: *Método de investigação da mente e seu funcionamento; *Sistema teórico sobre a vivencia e o comportamento humano;
* Método de tratamento psicoterapeuta.
É uma teoria de personalidade com influencias no pensamento e nas diversas disciplinas de ciências humanas.
O termo psicanálise é muitas vezes usado como sinônimo de psicoterapia ou mesmo de psicologia. Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela - ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo - e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia.
Segundo Freud, psicanálise é o nome de um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado na investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica. A essa definição elaborada pelo próprio Freud pode ser acrescentada um tratamento possível da psicose e perversão, considerando o desenvolvimento dessa técnica.
A psicanálise busca conhecer elementos como a mente, o inconsciente, a liberação de emoções aprisionadas.
Os elementos que a psicanálise estuda são:
- A associação livre: É o método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou a utilizá-la no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou que Freud a deixasse associar livremente, sem pressionar a busca de uma lembrança específica.
A associação livre e os sonhos formam o que Freud chama de via régia para o inconsciente.
Na associação livre o paciente é orientado a dizer o que lhe vier à cabeça, deixando de dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. É essencial que ele se obrigue a informar literalmente tudo que ocorrer à sua autopercepção, não dando margem a objeções críticas que procurem pôr certa associações de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destituídas de sentido.
oferece inúmeras vantagens: expõe o paciente à menor dose possível de compulsão, jamais permitindo que se perca contato com a situação corrente real; e garante em grande medida que nenhum fator da estrutura da neurose seja desprezado e que nada seja introduzido nela pelas expectativas do analista.
-
Segundo Freud, modo como o analista deve escutar o analisando: não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso dele, o que implica que deixa funcionar o mais livremente possível a sua própria atividade inconsciente e suspenda as motivações que dirigem habitualmente a atenção”
-Mecanismos de defesa São processos subconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência. A psicanálise supõe a existência de forças mentais que se opõem umas às outras e que batalham entre si. Freud utilizou a expressão pela primeira vez no seu "As neuroses e psicoses de defesa", de 1894. Os mecanismos de defesa mais importante são:
É uma teoria de personalidade com influencias no pensamento e nas diversas disciplinas de ciências humanas.
O termo psicanálise é muitas vezes usado como sinônimo de psicoterapia ou mesmo de psicologia. Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela - ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo - e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia.
Segundo Freud, psicanálise é o nome de um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado na investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica. A essa definição elaborada pelo próprio Freud pode ser acrescentada um tratamento possível da psicose e perversão, considerando o desenvolvimento dessa técnica.
A psicanálise busca conhecer elementos como a mente, o inconsciente, a liberação de emoções aprisionadas.
Os elementos que a psicanálise estuda são:
- A associação livre: É o método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou a utilizá-la no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou que Freud a deixasse associar livremente, sem pressionar a busca de uma lembrança específica.
A associação livre e os sonhos formam o que Freud chama de via régia para o inconsciente.
Na associação livre o paciente é orientado a dizer o que lhe vier à cabeça, deixando de dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. É essencial que ele se obrigue a informar literalmente tudo que ocorrer à sua autopercepção, não dando margem a objeções críticas que procurem pôr certa associações de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destituídas de sentido.
oferece inúmeras vantagens: expõe o paciente à menor dose possível de compulsão, jamais permitindo que se perca contato com a situação corrente real; e garante em grande medida que nenhum fator da estrutura da neurose seja desprezado e que nada seja introduzido nela pelas expectativas do analista.
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Segundo Freud, modo como o analista deve escutar o analisando: não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso dele, o que implica que deixa funcionar o mais livremente possível a sua própria atividade inconsciente e suspenda as motivações que dirigem habitualmente a atenção”
-Mecanismos de defesa São processos subconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência. A psicanálise supõe a existência de forças mentais que se opõem umas às outras e que batalham entre si. Freud utilizou a expressão pela primeira vez no seu "As neuroses e psicoses de defesa", de 1894. Os mecanismos de defesa mais importante são:
Repressão, que é afastar ou recalcar
da consciência um afeto, uma idéia ou apelo do instinto. Um acontecimento que
por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser completamente esquecido e se
tornar não evocável.
Defesa de reação, que
consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos ambos opostos aos
impulsos verdadeiros, quando estes são inconfessáveis. Um pai que é pouco
amado, recebe do filho uma atenção por vezes exagerada para que este convença a
si mesmo de que é um bom filho.
Projeção Consiste
em atribuir ao outro um desejo próprio, ou atribuir a alguém, algo que
justifique a própria ação. O estudante cria o hábito de colar nas provas
dizendo, para se justificar, que os outros colam ainda mais que ele.
Regressão é o retorno a atitudes
passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca
voltar para fugir de um presente angustiante. Devaneios e memórias que se
tornam recorrentes, repetitivas. Aplica-se também ao regresso a fases
anteriores da sexualidade, como acima..
Substituição
inconsciente, em suas duas formas, está impedido de manifestar-se diretamente à
consciência, mas consegue fazê-lo indiretamente. A maneira mais eficaz para
essa manifestação é a substituição, isto é, o inconsciente oferece à
consciência um substituto aceitável por ela e por meio do qual ela pode
satisfazer o Id ou o Superego. Os substitutos são imagens (representações
analógicas dos objetos do desejo) e formam o imaginário psíquico que, ao
ocultar e dissimular o verdadeiro desejo, o satisfaz indiretamente por meio de
objetos substitutos (a chupeta e o dedo, para o seio materno; tintas e pintura
ou argila e escultura para as fezes, uma pessoa amada no lugar do pai ou da
mãe, de acordo com as fases da sexualidade, como acima).
-Transferência
Ligação emocional que o paciente desenvolve
em relação ao analista representando a transferência do relacionamento que
aquele havia tido com seus pais e que inconscientemente projetava no terapeuta.
O impasse que existiu nessa relação infantil criava impasses na terapia, de
modo que a solução da transferência era o ponto chave para o sucesso do método
terapêutico.
-Atos falhos ou sintomáticos: evidênciam força e individualismo do inconsciente, sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o subconsciente e o inconsciente. São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.
-Resistência: designa tudo (ações e palavras do analisando) o que se opõe ao acesso do analisando a seu inconsciente. Ao contrário de uma opinião amplamente difundida, o paciente não é, no entanto, pressionado a aceitar uma interpretação oferecida pelo analista sem ter entendido e aceitado a lógica de tal interpretação na teoria psicanalítica. Pelo contrário, o objetivo em tal situação é buscar uma compreensão dos mecanismos mentais que alimentam essa resistência. Por trás de tal defesa supõe-se a existência de determinados desejos inconscientes reprimidos.
-O inconsciente: É o grau da consciência como consciência passiva e consciência vivida não-reflexiva, podendo tomar-se plenamente consciente. O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente diretamente, podendo ser captado apenas indiretamente e por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvidas pela psicanálise.
-Motivação: Para explicar o comportamento Freud desenvolve a teoria da motivação sexual (sobrevivência da espécie) e do instinto de conservação (sobrevivência individual). Mas todas as suas colocações giram em torno do sexo. A força que orienta o comportamento estaria no inconsciente e seria o instinto sexual.
-Libido: É o impulso vital para a auto-preservação da espécie humana, e compreende a libido como a energia sexual no sentido estrito, como o fenômeno do "impulso" do desejo e do prazer. A libido, não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa de Freud.
Segundo a teoria da libido em Freud, na infância a libido se desenvolve por fases e por várias etapas características do desenvolvimento: oral, anal, fálica, edipiana e, finalmente, uma fase genital. Distúrbio do desenvolvimento da libido pode levar a transtornos mentais.
-Complexos de Édipo: verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar, caracterizada por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil se resume a estas figuras parentais ou aos representantes delas.
-Instancias mentais: São classificadas como:
* O EGO serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id.
* o ID contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nìvel confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.
* o SUPER EGO ,desenvolve-se desde o inicio da vida,quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições, ou seja, é uma barreira entre o ego e o id.
Referencias bibliograficas
http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/id-ego-e-superego.html
http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise
-Atos falhos ou sintomáticos: evidênciam força e individualismo do inconsciente, sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o subconsciente e o inconsciente. São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.
-Resistência: designa tudo (ações e palavras do analisando) o que se opõe ao acesso do analisando a seu inconsciente. Ao contrário de uma opinião amplamente difundida, o paciente não é, no entanto, pressionado a aceitar uma interpretação oferecida pelo analista sem ter entendido e aceitado a lógica de tal interpretação na teoria psicanalítica. Pelo contrário, o objetivo em tal situação é buscar uma compreensão dos mecanismos mentais que alimentam essa resistência. Por trás de tal defesa supõe-se a existência de determinados desejos inconscientes reprimidos.
-O inconsciente: É o grau da consciência como consciência passiva e consciência vivida não-reflexiva, podendo tomar-se plenamente consciente. O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente diretamente, podendo ser captado apenas indiretamente e por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvidas pela psicanálise.
-Motivação: Para explicar o comportamento Freud desenvolve a teoria da motivação sexual (sobrevivência da espécie) e do instinto de conservação (sobrevivência individual). Mas todas as suas colocações giram em torno do sexo. A força que orienta o comportamento estaria no inconsciente e seria o instinto sexual.
-Libido: É o impulso vital para a auto-preservação da espécie humana, e compreende a libido como a energia sexual no sentido estrito, como o fenômeno do "impulso" do desejo e do prazer. A libido, não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa de Freud.
Segundo a teoria da libido em Freud, na infância a libido se desenvolve por fases e por várias etapas características do desenvolvimento: oral, anal, fálica, edipiana e, finalmente, uma fase genital. Distúrbio do desenvolvimento da libido pode levar a transtornos mentais.
-Complexos de Édipo: verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar, caracterizada por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil se resume a estas figuras parentais ou aos representantes delas.
-Instancias mentais: São classificadas como:
* O EGO serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id.
* o ID contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nìvel confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.
* o SUPER EGO ,desenvolve-se desde o inicio da vida,quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições, ou seja, é uma barreira entre o ego e o id.
Referencias bibliograficas
http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/id-ego-e-superego.html
http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise